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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Analise da distro Opensuse 12.1 review 1

Antes de mais nada, vou informar a vocês qual foi o equipamento que foi feito essa analise, UM NOTEBOOK CORE I5 4 GB DE RAM, 500 GB DE HD, SOM, WEBCAM, DUALBOOT, duas placas de rede, 1 wifi e outra cabeada.

Como foi feito o teste.

O teste foi feito usando a opção padrão da distro, apenas uma pequena mudança na divisão do disco. A versão instalada foi a 64 bits.

Instalação :

Neste item o camaleão não obteve nenhum problema fez a instalação padrão, seguindo a opção NNF ( Next, Next, Finish ), a unica intervenção que tive que fazer foi no ajuste da divisão do HD, queria algo diferente do sugerido, mas a instalação dessa distro nunca foi o problema, pois essa distro e reconhecida como uma das melhores em reconhecimento de hardware.


Após o sistema instalado, usando a opção padrão (KDE), o sistema acendeu sem a necessidade de reiniciar o computador, porem aqui algumas coisas não funcionaram direto, por exemplo, o wifi reconhecia a rede mas, não conectava, porem eu já conhecia esse problema, isso acontece desde a versão 10, que só seria resolvido reiniciando o computador.

Ao reiniciar começa apresentar as opções dessa nova versão, primeiro é o uso do miniaplicativo chamado network-manager sendo usado como padrão ao invés do ifconfig padrao, o player de mp3 é o amarok, o plasmoid como o desktop padrão, entre outras gamas de aplicativos instalados por padrão.


AMAROK
Nesse computador necessito de fazer com que ele tenha outros aplicativos instalados, o amarok, por questões de licença, não toca mp3 é necessário instalar um pacote exteno, sendo avisado no inicio da aplicação e solicitada a abertura do aplicativo para fazer esse procedimento nessa mesma tela é colocado um link para uma pagina de internet com explicações do que devemos fazer para colocar o repositório, estranhamente a engenharia do opensuse (mesmo sendo repositorio da comunidade) não colocou automaticamente esses repositorios, é aberto o yast para colocar esses repositorio, após informado o repositorio o sistema se encarrega de instalar o plugin correto e o player passa a funcionar corretamente. O amarok tem alguns recursos que são bem legais, tais como a busca da letra da musica, informações do artista (pela wikipedia), organização pelo artista que é reconhecido pelo mp3.

YAST
 Esse continua sendo a "menina dos olhos" para quem usa essa distro, posso falar sem medo de errar que não existe dentro do mundo do Linux algum gerenciador de TUDO, que se iguale a ele, nele como sempre podemos instalar, modificar, configurar todos os serviços da distro numa interface amigável, tanto no modo texto como no modo gráfico. Para se ter uma ideia do "poder" desse assistente para compartilhar a internet do teu computador com os outros computadores, voce somente precisa informar ao componente de  FIREWALL, qual e a rede intena e externa e ir em MASCARAMENTO e clicar em marcarar redes clicando em proximo e OK para fazer funcionar, todos os outros servidores podem ser instalados e configurados usando esse assistente, em alguns serviços o assistente não esta configurado para usar a opcao AVANÇADA, usando o exemplo anterior não existe dentro do assistente a opção de ter endereços IP´s com "poderes" especiais, caso voce tenha algum proxy rodando. ( a configuração do firewall para o redirecionamento do proxy é feita dentro dele).

Ao contrario que acontece com algumas distros (mandriva por exemplo) no opensuse os repositorios de atualização vem configurado automaticamente e será ativado assim que o usuario se conectar e procura de novas versões, e é aqui que vem uma diferença onde só encontrei nela, uma opção de atualização chamada DELTA, nesse conceito consiste do seguinte numa aplicação e quando acontecer um problema nem sempre é toda a aplicação que esta com problema, então a DELTA apenas atualiza o componente que apresentou o erro, pode ser bibliotecas, aplicativo ou qualquer composto que seja necessário para a aplicação funcionar corretamente.

A tradução para a nossa lingua não esta totalmente completa, para se ter uma exemplo ao colocar um pendrive o KDE, irá informar em ingles que existe um novo dispositivo e informando o que pode ser feito com ele.

A instalação de novos aplicativos, quando existe na distribuição é feita tranquilamente, como acontece em todos as distros, foi instalado os aplicativos smplayer, amsn, devede, cheese, lembrando que o codec para o video deve-se instalar o repositório PACKMAN.

O problema que tive foi com a instalação do skype pois necessitava de alguns pacotes da versão 32 bits, mesmo existindo dentro da distro, a aplicação de instalação do pacote não conseguiu fazer a instalação normal necessitando a intervenção tecnica e constantemente mostrando a mensagem que nao poderia executar o aplicativo /usr/bin/apper. Alias os aplicativos que não estão na distribuição geramente causa um transtorno na instalação foi o caso do JAVA da sun, que por questões de licença ela foi removida dos repositórios, porem pode-se ir ao site do java e baixa-lo, para a minha surpresa mesmo depois de instalado o jre ou jdk, o sistema não reconhecia essa nova versão tendo que ser usado um processo manual para o sistema reconhecer o java instalado. Outro problema foi relacionado ao poderoso aplicativos para gravação de DVD/Cd-ROM/Blue-Ray o K3B, sem sombra de duvidas o melhor aplicativo para esse tipo de trabalho (sendo melhor ate do que o mais renomado NERO mesmo na sua versão em Windows), no opensuse ele reclama da falta da instalação do plugin MAD (esse plugin é para fazer a conversão de um CD para o formato MP3, isso não é problema em Julho/2010 eu publiquei como fazer isso de um modo simples clique aqui para ver como , que esta na propria distro, para resolver deve-se ir ao YAST e instalar o k3b-codecs e voilá pronto ta tudo funcionando.

Outro ponto forte é o aplicativo de suite de escritório libreoffice, alem de estar na sua versão atual, ele vem com diversos complementos que auxiliam no seu uso.
Tenho usado o "verdin", como é carinhosamente conhecido o opensuse na comunidade, desde o ultimo dia 18/11/2011 e após resolvidos alguns entraves (alguns relacionados acima) o sistema esta bastante estável e simples de usar, infelizmente alguns problemas de tradução aqui ou ali não compromentem o seu uso num desktop.

Esse é o fim da primeira analise.

ate a proxima

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Dica para o virtualbox

Muitas vezes criamos maquinas virtuais para fazer testes, homologação ou ate mesmo aprender algum serviço ou tecnologia, claro que é uma excelente ideia o uso de maquinas para fazer o processo de homologação de um serviço ou ate mesmo um servidor.

Muitas empresas estão usando esse processo para fazer a criação de servidores "virualizados" a grande vantagem disso é de se o servidor "quebrar" (ou seja a maquina virtual nao funcionar mais) pode-se simplesmente ter uma copia da maquina em si, e fazer a copia da maquina substituindo a outra que estava danificada, o proprio virtualbox tem ferramentas de backup e restauração da maquina, mas no pioir cenario pode acontecer o seguinte:

A MAQUINA ESTA MUITO DANIFICADA e não temos como recuperar ou ate mesmo criar uma copia.

Ou necessitamos de fazer a mudança do servidor.

Ao observarmos como o virtualbox guarda as suas informações observaremos da existencia de dois lugares onde são guardadas as informações.

1) Na pasta pessoal do usuario (/home/alexandre, por exemplo) é criada uma pasta com o nome de .VirtualBox, essa pasta fica oculta, nessa pasta fica alguns arquivos XML que guardam as configurações entre elas onde fica a pastas da maquina virtual.

2) Uma pasta chamada VirtualBox VMs, onde estão efetivamente a maquina virtual.

O que pode-ser fazer é simplesmente copiar as duas pastas para um outro computador com o virtualbox e inicia-lo o sistema reconhecerá e inicializará as maquinas virtuais sem problemas.

Abraços
Ate a proxima.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Criando um novo usuário

Como é sabido, por todos os usuarios Linux, o comando useradd é usado para criar de um novo usuário, o que poucos sabem é que esse comando tem dois arquivos de configuração que "informam" ao comando como proceder qual for executado, esse comando é cheio de parametros o mais comuns a serem usados são relacionados abaixo :

-m, tem a função de criar a pasta do usuário automaticamente
-k PASTA, tem a função de informar onde estão os arquivos iniciais do usuario (no padrão /etc/skel)
-g GRUPO , tem a função de informar ao comando que o usuario terá como grupo primario o GRUPO
-G GRUPO, tem a função de informar ao comando que o usuario terá como grupo secundário o GRUPO
-s SHELL, tem a função de informar ao comando que o usuario terá o SHELL quando iniciar um login no sistema


O mais comum é usarmos o comando useradd usuario, sem parametros e o proprio comando já colocará automaticamente o preenchimento desses parametros, isso acontece por que esse comando irá analisar e usar DIRETIVAS encontradas em dois arquivos diferentes.


/etc/login.defs


Nesse arquivo tem uma serie de DIRETIVAS que determinam a passagem de diversos desses parametros, dentre elas podemos destacar.


UID_MIN                   500
UID_MAX                 60000
O numero minimo e máximo para o codigo do usuario


CREATE_HOME     yes, criação automatica da pasta do usuario

DEFAULT_HOME    yes, quando o usuario se conectar para ele ir diretamente a pasta pessoal.


/etc/default/useradd

HOME=/home, informa ao comando qual e a pasta "pai" da pasta pessoal do usuario
SHELL=/bin/bash, o SHELL padrão do usuario
SKEL=/etc/skel, os arquivos iniciais do usuario.



A configuração desses arquivos ajudam na criação mais automatica de um novo usuario.


Ate a proxima.









segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mandriva 2011 chegou

Após varias versões betas e duas RC's, finalmente chegou a nova versão do mandriva chamada de 2011.0, nessa versão varias mudanças internas foram feitas, tais como :

  1. Mudança para o uso do rpm5
  2. kernel 2.6.38
  3. clementine como tocador padrão de MP3
  4. shotwell
  5. pitivi 
  6. network manager
  7. integração do MCC para o Centro de Controle do KDE
entre outras varias modificações e atualizações, porem a modificação mais visivel é da utilização de uma versão do KDE desenvolvido pela equipe do ROSA Desktop (feito pelo pessoal da Russia), tornando a distribuição mais amigável e customizável possivel.

Outra mudança significativa foi a forma de instalação do Mandriva, que antes usava duas versões uma em CD (Live CD) que vinha com pacotes proprietários e uma outra em DVD, com 4.4 GB de pacotes, nessa versão é usada a opção de Live CD, porem usando um DVD para isso e com os pacotes proprietários. Nesse caso o DVD tem o tamanho de 1.7 GB, ficando para o final da instalação a colocação dos outros aplicativos que serão baixados pela Internet.

Para aqueles que precisam de instalar a versão do kernel 3.0 tem um pacote não oficial com essa versão.

acessem para mais informações www.mandriva.com.br, e selecione o download dessa nova versão, que realmente tem varias mudanças significativas das versões anteriores do Mandriva.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A MELHOR DISTRIBUIÇÃO USANDO O KDE

Esse é o objetivo do pessoal da distribuição Mandriva, na sua versão 2011, tem como caracteristicas (igualmente no que acontece com o ubuntu) uma modificação geral diferente da versão original do ambiente de Desktop KDE (o ubuntu usa o gnome modificado). Tenho testado essa versão (que atualmente esta na RC2) e esta simplesmente maquinifica, com diversas mudanças em relação ao versão anterior, começando pelo SIMPLE WELCOME, que traz entre outros destaques a utilização do menu em toda tela separadas por objetivos, igualmente como existia na versão anterior ao utilizar a opção KICKOFF, mas agora na toda janela aberta. Como sempre cheio de recursos, como arrastar e soltar do menu para o desktop, previsualização (não ativa por padrão) no dolphin, o thunderbird como cliente de e-mail padrão (antes usada o kmail), integração do MCC (Mandriva Control Center) ao Centro de Controle do KDE, uso do network-manager sendo aqui o ponto que deixou mais a desejar em relação a versão anterior, o mandriva tinha um aplicativo ( e somente ela ) chamado MANDI que tinha um firewall interativo, mostrando em tempo real a tentativa de acesso a um porta monitorada, que nessa versão ainda não esta disponivel como na versão anterior, vamos ver na proxima segunda-feira (29/08/2011) data prevista para a saída da versão final.

ate a proxima.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Libre office

Na instalação final do libre office, na versão 3.4.2, não tem suporte ao DicSin-br.oxt, essa extensão é quem faz o corretor ortográfico para a lingua portuguesa usada no Brasil, para fazer o download dessa extensão va ate o site www.broffice.org e procure a corretor ortográfico, depois va ate o menu FERRAMENTAS. e GERENCIADOR DE EXTENSÃO, em seguida clique em ADICIONAR e adicione esse extensão, nao precisa re-inicar o libreoffice a extensão já estará disponivel para uso, faça um teste coloque no texto a frase " os menino" e o gerenciador agirá informando que a frase ta errada.

Kernel 3.0

Já foi lançado a nova versão do kernel do Linux, chamada de 3.0, o que muda nessa versão? Segundo o Linus Torwalds "ABSOLUTAMENTE NADA", o estranho é o motivo dessa mudança, segundo minhas pesquisas, é devido a dificuldade "comercial' do numero tão alto, já que a versao do kernel esta em .39, a nova versão será continuidade da versão .39, para nao ir para a versão .40. No site www.kernel.org tem a versão estável ( ate o momento dessa escrita ) 3.0.3.

sábado, 6 de agosto de 2011

Firebird e Linux

Um dos banco de dados mais utilizados para Linux, é um fork do banco de dados da antiga empresa Borland do banco de dados chamado Interbase, que em meados do ano 2000 o codigo fonte desse banco foi liberado e a comunidade passou a fazer mudanças e ajustes para o melhorar o desempenho e adcionar funções. Após várias mudanças no código fonte, foram liberadas versões para diversas plataformas e o  Linux esta entre elas. O pessoal do Firebird sempre manteve versões para computadores de 32 bits e com a chegada da arquitetura 64 bits, tambem foi portabilizado para essa arquitetura. Ao contrário do que acontece com a versão para o sistema operacional Windows, o firebird para o Linux não tem uma sua senha "PADRÃO" ,a "masterkey". Sendo gerada uma senha aleatória e essa senha fica guardada dentro de um arquivo que esta dentro da pasta /opt/firebird.

Dentro dessa pasta existe diversos arquivos, e um deles é o nosso alvo o arquivo SYSDBA.password, onde contém a senha inicial da instalação do Firebird.


Esse arquivo é protegido para que apenas o usuario administrador (root por exemplo, ou usado pelo sudo (Ubuntu)) tenha acesso ao seu conteúdo.

cat /opt/firebird/SYSDBA.password

Surgirá algo parecido com o conteudo abaixo :

# Firebird generated password for user SYSDBA is:

ISC_USER=sysdba
ISC_PASSWD=ZS3yyVAP

# generated on desenvolvimento.sistecinformatica at time Sáb Ago  6 11:28:09 BRT 2011

# Your password can be changed to a more suitable one using the
# /opt/firebird/bin/gsec utility.

na opção ISC_PASSWD, esta localizada a senha gerada pela instalação, se for necessário fazer a mudança da senha do firebird, o proprio servidor tem um script que fará essa tarefa.

/opt/firebird/changeDBApassword.sh

será solicitado a senha atual e depois a nova senha, essa nova senha não será escrita dentro do arquivo /opt/firebird/SYSDBA.password e sim dentro do arquivo security2.fdb, criptografada.

Se você usar a versão conhecida como CS (Classic Server) deverá instalar tambem o xinetd e iniciar esse serviço, ja que a versão CS coloca uma entrada dentro da pasta /etc/xinetd.d, se você usar a versão SS (SuperServer) poderá inicia-lo diretamente da pasta /etc/init.d/, com o nome do script chamado firebird.

ate a próxima.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Instalando pacotes com o RPM e DPKG


Um sistema Linux uma das suas melhores características, é a sua capacidade de termos aplicativos, códigos fontes, bibliotecas, jogos e outra gama de dados relacionados com o sistema operacional estando em diversos sites conhecidos como mirror de REPOSITORIOS, esses repositórios tem guardados diversos arquivos, esses aplicativos são testados pelas empresas mantedoras da sua distribuição favorita. E quando baixamos um arquivo que não esta na distro ? como fazer ? Esse é o nosso objetivo é mostrar como fazer isso usando o modo texto do Linux, no ambiente gráfico é bem mas simples, porém não existe um único e cada distro escolhe o seu aplicativo.


O que devemos lembrar é que num sistema Linux, os pacotes (como é conhecido os arquivos que fazem a instalação sem compilação) tem uma característica única, eles tem a ideia de trabalhar com algo conhecido como dependência, ou seja, a dependência é a forma com que o arquivo baixado tenha informações da necessidade de ter outros pacotes instalados para ele funcionar, por exemplo, você precisa instalar o aplicativo SKYPE, ele é um aplicativo que funciona em conjunto com o ambiente gráfico, porem o pacote SKYPE não traz consigo as bibliotecas que habilitam o ambiente gráfico, ele apenas tem a informação da necessidade de ter o ambiente gráfico previamente instalado e informando na sua instalação da sua necessidade, impedindo assim a sua instalação. Os pacotes necessários poderão ter dependências e precisam ser instaladas.


Usando distro baseada em RPM.


O comando RPM (RedHat Package Manager) é um aplicativo que faz a instalação desses aplicativos que não estão dentro de nenhum repositório, para isso devemos informa-lo diretamente no prompt do terminal. Abaixo temos a sua sintaxe mais simples.


rpm opções arquivo.rpm [outras opções]
onde, opções são :
-i ou --install → informa ao comando rpm que fará a instalação de um pacote
-U ou --upgrade → informa ao comando que fará a atualização de um pacote, caso ele já esteja instalado, porem ele fará a instalação caso não esteja instalado.
-F ou --freshen → informa ao comando que fará a atualização de um pacote, somente se estiver instalado não instalando caso não esteja instalado.
-e ou --erase → removerá os arquivos do pacotes que foram instalados pelo pacote original.
Essas opções determinam o que será feita pelo comando, é conhecido como comando de primeiro estágio.


Exemplos :


rpm -i pacote.rpm
rpm -e pacote
rpm -F pacote.rpm
rpm -U pacote.rpm
Quando fazemos a instalação de diversos pacotes, e usando o formato acima, o cursor ficará somente “piscando” na tela, não passando informações sobre o progresso da informação, dai podemos usar outros comandos para mostrar essa progressão.
-h → mostra um hash marks, ou seja, mostrará o caractere “#”, até o final da instalação/atualização do pacote
-v → mostra o nome do pacote que esta sendo trabalhado no momento.


rpm -ivh pacote.rpm
rpm -Uvh *rpm


Usando distro baseada em DEB.


Para as distribuições baseadas em debian, o seu uso e bem similar.


Neste caso usamos o aplicativo chamado de dpkg .
dpkg opções pacote.deb


-i ou --install → faz a instalação do pacote
-r ou --remove→ remove os arquivos instalados, mas mantendo os arquivos de configuração
-p ou --purge→ remove os arquivos instalados, incluindo os arquivos de configuração


Exemplos:


dpkg -i pacote.deb
dpkg -r pacote
dpkg -p pacote


Claro que existem mais outras opções tanto para RPM quando DPKG, use o manual dessas aplicações para mais detalhes.


man rpm
man dpkg


sábado, 23 de abril de 2011

Autenticação

Quando fazemos uma autenticação no sistema Linux, essa autenticação é guardada dentro do arquivo /var/log/auth.log. Nesse arquivo informa tambem tentativas bem executadas como as falhas. Agora se um usuario mal intecionado fica tentando se conectar, ou passar, a senha do root, podemos criar uma rotina que fique monitorando esse arquivo e que um e-mail seja enviado ao administrador, ainda podemos usar o agendador de tarefas para esse fim (o cron) já que ele fica "rodando" a cada minuto. O conteudo abaixo fica fazendo o trabalho, dentro do cron de preferência.

cat /var/log/auth.log | grep -i root | mail -s "Autenticacao do root " alexandre@meudominio.com.br

caso queira que seja imediatista modifique o arquivo /root/.bashrc (redhat e familia) ou /root/.bash_bashrc (debian e familia) com o conteudo abaixo no final do arquivo

tail /var/log/auth.log | mail -s "Autenticacao do root " alexandre@meudominio.com.br

No exemplo acima toda vez que um usuário se conecte ou torne-se o usuario root será enviado as 10 ultimas linhas do arquivo auth.log, ja que ele mostra varias informações sobre a conexão.



ate a proxima

E-mail em modo texto.

Muitas pessoas perguntam como posso enviar e-mail a partir do modo texto, existe um aplicativo que pode ser usado, esse aplicativo é chamado de mail, na maioria das distribuições esse comando já esta instalado, mas no caso que não esteja proceda da seguinte forma.

apt-get install mailutils ( Debian e afins)


esse pequeno aplicativo é cheio de parametros, vamos a alguns deles

-a -> informa ao comando que haverá um arquivo em anexo
-s -> o assunto do e-mail

Agora imagine que precisamos enviar as ultimas linhas do log messages, nos exemplos abaixo mostrará como fazer isso.

tail /var/log/messages.log > e-mail.log | mail -a e-mail.log -s "Logs enviados " alexandre@meudominio.com.br


nesse exemplo será enviado um e-mail com o arquivo anexado.



tail /var/log/message.log | mail -s "Logs enviados " alexandre@meudominio.com.br


nesse exemplo será enviado um e-mail com o arquivo no corpo do e-mail.

ate a proxima.

Personalização do boot

No site www.kde-look.org e no gnome-look.org, voce poderá baixar imagens, temas para o boot do sistema, deixando ele com a sua "cara". Acessa ai e veja as possibilidades, tambem é possivel você criar suas proprias configurações e posta-la para todos baixarem.

Mudanca a imagem de fundo o menu (GRUB)

Cansado de ver a mesma tela de login para a escolha do sistema operacional que vai iniciar, saiba que é possivel fazer a mudança dessa tela por uma personalizada independente do tema que estas usando, e é bem facil.

primeiro torne-se super-usuário .

su -> para os usuarios da familia RedHat ou o usuario root tenha senha Ubuntu por exemplo

sudo -s ( Ubuntu, ou outro que use o sudo para tarefas administrativas )

cd /usr/share/gfxboot/themes/SEU-TEMA/

o importante é agora, a copia do novo arquivo que será o novo papel de parede para o menu, ele tem que ter o tamanho de 800x600.

cp SUA-IMAGEM.jpg back.jpg

depois é informar ao grub da mudança

grub-gfxmenu --update-theme

pronto novo papel de parede estará na proxima re-inicialização.